tag:blogger.com,1999:blog-8776556405705573492024-03-05T05:01:31.418-08:00um quarto (de) docePara cada momento, mais um gole de alucinação...Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.comBlogger73125tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-48139120119642412792010-06-07T19:01:00.000-07:002010-06-07T19:01:42.122-07:00Eu sinto muito medo. Do seu passado, do meu passado. Cada um fugindo de mim. Acontecimentos completamente desconhecidos para mim, relembrados em sua memória.<br />
<br />
Cada um com seu carinho, per-passados e pespontilhados com todo o seu sorriso. Esperando para serem revividos. Ah, e como será sua lembrança de nós? Um passado triste, recoberto de brigas, ciúmes, sofrimentos a toa.<br />
Quando eu sei que um ano é pouco, também sei que é muito para lembrar da tristeza.<br />
<br />
Lembro da dor que senti por uns seis meses, pura indecisão. Era tão dolorosa que eu não conseguia nem respirar fundo. Durante esse tempo eu chorava, escrevia, tinha pesadelos. Queria berrar, correr, fugir.<br />
Foi o que eu fiz... Fugi.<br />
<br />
Depois que voltei, me encontrei num mundo completamente diferente. Eu estava amadurecida, mudada, nada dos meus pensamentos eram oprimidos e nem sequer apagados.<br />
Eu desenho cada parte do meu ser, tentando enxergar as perfeições que ele tem... Mas no caminho lembro desses dias, e de tantos outros que foram horríveis.<br />
<br />
Porque eu tive que passar por isto?<br />
Porque não pude ter algo infantil e leviano como você?<br />
<br />
Agora tudo que eu tenho é medo! Do carinho, do amor, de tudo que você teve e eu não fui nem possibilitada de ter!<br />
Quero ter tudo de volta. Quero essa chance!<br />
<br />
Mas tudo não passa de um rascunho. Nossa vida é um rascunho... Quem me dera fosse uma obra prima!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRqJseScRg_RbSZL-cAkU6GdMUpfbhlA_qlJ_K0G_lK-Nn20giZJNTia4ZmIIJJ2NEqzj4KI8Q737z4Sdpwm0FFFHL91THf0-XffFGmRJTgMdXoc9tzKg3jTdAYsIqQAFAxQU2ho5ob5c/s1600/Serie+Mujeres+Llorando+n%C2%BA+5+1963-1965.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRqJseScRg_RbSZL-cAkU6GdMUpfbhlA_qlJ_K0G_lK-Nn20giZJNTia4ZmIIJJ2NEqzj4KI8Q737z4Sdpwm0FFFHL91THf0-XffFGmRJTgMdXoc9tzKg3jTdAYsIqQAFAxQU2ho5ob5c/s320/Serie+Mujeres+Llorando+n%C2%BA+5+1963-1965.jpg" width="155" /></a></div>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-87427663195810248032010-04-12T15:55:00.000-07:002010-04-12T15:56:00.566-07:00O dia da limpeza<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSN1u6hH3iWbLMv3FmfsXvWzFDz7T7vylVTIAj_D7AN1NgcCXQG0yqzW7D_5RMPDglx0iJpvWorP7ID0bpOfNH1aPByOoC3p0q3iKIAofUL8w2CrMz2aLq-skRE4Xt2RmkyAcJ6FQo9e0/s1600/Plantinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSN1u6hH3iWbLMv3FmfsXvWzFDz7T7vylVTIAj_D7AN1NgcCXQG0yqzW7D_5RMPDglx0iJpvWorP7ID0bpOfNH1aPByOoC3p0q3iKIAofUL8w2CrMz2aLq-skRE4Xt2RmkyAcJ6FQo9e0/s320/Plantinha.jpg" /></a></div>É um tal de bate ali, recorta lá, esfrega agora, seca adiante, estende depois!<br />
Eu vou nessa dança, alcançando todos os cantos, fazendo mágica... com meu rodo.<br />
Não vou voar na vassoura e nem me lavar na maquina, viro e sou só eu. Modifico o meu arredor.<br />
<br />
Entretanto, só me restam mãos cansadas.<br />
<br />
Boa noite.Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-59945348188056873152010-03-22T06:13:00.001-07:002010-03-22T06:13:48.389-07:00A noite<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 12px;"><i>Agora somos sonhos incompletos. Um pouco pesadelos! </i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 12px;"><i>[Não nino mais, enrosco no lençol, sou desespero. Você vai ser minha revelação quando eu acordar, falando-me das palavras duras, dos amores mortos, do desejo perdido.</i></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 12px;"><i>Voltarei a dormir... Acordarei?</i></span>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-56174871711423441522010-03-14T18:32:00.000-07:002010-03-14T18:32:43.919-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNsWgHsvMjTAILaIa2keHm0SzrFMgGUvW9IMwoiQwLydJmxATT5gOPchqvaiMl0LN_cjXW-Rlo6mDneFOpWt8OF5_iS0uHIgmsSbag5sA3f1kOFnURE-wBlJWNjAhR3r0DHNysYind8k8/s1600-h/P1080130.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNsWgHsvMjTAILaIa2keHm0SzrFMgGUvW9IMwoiQwLydJmxATT5gOPchqvaiMl0LN_cjXW-Rlo6mDneFOpWt8OF5_iS0uHIgmsSbag5sA3f1kOFnURE-wBlJWNjAhR3r0DHNysYind8k8/s320/P1080130.JPG" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só somos 'nós', se formos dois.</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou 1, você é 1.</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Jovens, inovadores, queremos tudo.</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um sofá, um ateliê, uma cidade em que podemos dormir na praça.</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vamos juntos, desbravando as verdades e mentiras:</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Queremos tudo!</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Calma, atenção,desejos prontos e muita bajulação.</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Montamos o nosso quadro, pinceladas e verniz...</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">QUE BELO!</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Queremos tudo!</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Inocentes olhando para o futuro. Temendo o ardor da convivência...</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dois barcos de orgulho chocando-se na tormenta. Quem sobreviveria?</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Queremos tudo!</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vitória, sexo, desculpas e ordens...</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Perdemos tudo?</span></div>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-8547091744197089072010-03-12T07:48:00.000-08:002010-03-12T07:48:09.151-08:00Liberdade de escritaSe aqui eu quiser dizer, eu digo: vai tomar no cu.<div>Melhor que do que xingar ao vivo? Talvez não, mas que delicia que é, desentalar tudo que guardamos... </div><div><br />
</div><div>Adeus.</div><div>Putaqueopariu!!</div>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-28057535211674026962010-02-11T05:18:00.000-08:002010-02-11T05:18:21.626-08:00A poesia não passará de um quadro:<br />
<br />
Cabeças viradas, um rasgo, um precipício que diz: NÃO!<br />
Aí então as cores. Elas chegam fazendo graça, de cantinho e no fim juntam-se dramáticas, berrando o "SIM!".<br />
Nesse introspecto das linhas falo do limite da razão humana. Insiste em não transpor o máximo de tolerância. E vemos que a mesma é só um eufemismo para falarmos do "não-preconceito".<br />
Porque aceitar é difícil?<br />
<br />
Então acabo na assinatura datada.Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-45780991757855398302010-02-04T09:52:00.000-08:002010-02-04T09:52:34.754-08:00Aqui está o apego.<br />
Lá está o fluido.<br />
<br />
Aqui eu tenho.<br />
Lá eu deixo.<br />
<br />
Aqui vão histórias.<br />
Lá acontecem.<br />
<br />
Aqui eu cato.<br />
Lá eu ponho.<br />
<br />
Cochilo.<br />
Trabalho.<br />
<br />
Oprimida.<br />
Expresso<br />
<br />
<i>contraio.</i><br />
<b>EXPANDO.</b>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-14389579748224128882010-02-04T09:41:00.000-08:002010-02-04T09:41:18.863-08:00O sol ferve.<br />
Ferveu a paciência e os segundos do meu dia.<br />
Passou o coador nos sentimentos e escoou o liquido nobre do cansaço.<br />
<br />
Agora estou isso, alongando-me no quintal, passando o tempo na sombra e vendo se tudo irá acontecer...<br />
Assim que o sol se por.Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-57537866870736962652010-01-31T18:16:00.000-08:002010-01-31T18:16:23.630-08:00Esse tique.<br />
Esse no meu pé.<br />
Ele não dói!<br />
Ele não me deixa dormir!<br />
<br />
Sua culpa ele!Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-28916687976775772012010-01-31T18:08:00.000-08:002010-01-31T18:08:43.034-08:00Homens tão velhos quanto sua osteoporose<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span>Vamos dirigindo pela mentira, enlouquecendo-nos aos poucos... O que antes era uma verdade tornou-se um talvez repleto por colunas desalinhadas, você primeiro bate a cabeça, depois os pés, quando perceber parou agarrado nesses lugares.<br />
Não ousamos sair da mentira. Não ousamos admitir o erro por menor que ele o seja. Mesmo que vá melhorar a nossa relação com<br />
os outros<br />
conosco<br />
o ambiente<br />
a nossa cama<br />
<br />
E assim, abraçamo-nos numa mentira qualquer, cansados e machucados demais. Já li que o casamento é "uns anos de silêncio sobre qualquer assunto". Será que somos resumidos a isso: um limite? São tolos os que esquecem nossa natureza de mamíferos. Esquecem da nossa vantagem sobre o racional: somos também selvagens. Permitiremos somente uma mentira? O que é o silêncio? O problema está em aceitar as correntes empregadas pela racionalidade... Esquecer do <i>quê </i>animal... Do elemento supresa: adrenalina, sexo, êxtase, ansiedade, FOME.<br />
E sim, aceitamos... Somos então escravos da segunda-feira. Do sábado. Do horário. E não venha me dizer <i>temos que aceitar esse sistema.</i> O sistema é tão flexível quanto nós queremos que ele seja e não justificaria meus atos pela desculpa da "roda-viva tem que girar..."!<br />
Mas também, já esquecemos do que não era normal. Esquecemos se nossos pés doiam assim quando eramos jovens... Esquecemos se o ato de X pessoa nos magoava e se agora ainda magoa... Esquecemos, silenciamos...<br />
<br />
A gelatina da vida...Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-43236916148395586262010-01-18T10:02:00.000-08:002010-01-18T10:02:50.379-08:00InstântaneoA linha tênue está aqui.<br />
Nada do dito por verdadeiro existe: passado, presente, futuro.<br />
O primeiro por deixar apenas marcas e efetivamente desaparecer.<br />
O segundo por fugir a toda hora.<br />
O terceiro por ser apenas um sonho.<br />
<br />
<br />
A nomenclatura portanto trabalha em prol do inexistente. Ao olharmos uma madeira lisa, lustrada, montada com um metro de altura, logo chamamos: MESA! Mas a mesa, efetivamente, é um uso. O passado, o presente, o futuro não passam de usos. . O acontecimento termina no momento que começa e por si só já cai híbrido e inerte.O real são as descobertasAngellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-60509117181244132012009-12-17T12:31:00.000-08:002009-12-17T12:31:59.146-08:00Um pouco de reflexão para todos...<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #bf9000;">Aqui vai mais uma pergunta: </span></span></span><br />
Sociavelmente bebo. Logo, entorpeço-me somente no social.<br />
<br />
Fujo de mim ou fujo deles? Se durante os dias permaneço sóbria... Deles fujo! Tédio aquilo que me causam. Enquanto ébria fico, acordo sabendo pouco de mim... Muito menos de outros.<br />
Que amaldiçoe-me este viver anti-social pela reflexão! Sou ente excluído da facilidade costumeira.Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-7598196846158937362009-11-23T19:03:00.000-08:002009-11-23T19:03:09.959-08:00Estou com medo de dormir. Minha cabeça dói, eu sei que o sono não virá. Meus olhos estarão abertos mesmo quando eu achar que estão fechados. A escuridão nestas noites é absoluta. Não há dilatação da íris, não há o mínimo de luz que ali estaria. Estou só.<br />
<br />
Eu e os meus olhos. Meus dedos, seios, cabelos (estes enroscam nas costas, nas axilas, no travesseiro, no pescoço, que encômodo!), e todo o corpo que permanece acordado, contrário a minha mente desligada de todo o ao redor, focada no pensar. PENSANDO estou. PENSANDO estarei. PENSAREI...<br />
<br />
Lembrarei de todos os possíveis que tive, e deles me despreendi. Das desistências que na nossa humanidade são comuns, mas que a todos que não lhe convém, encomoda. Há, o desenho. Há, a poesia. Há, a costura. Há a pintura. Há, a música. Há, o escrever. Há, o falar. Há, o projetar... Há, o calcular...<br />
<br />
Passei a ilusão ao Rei, que me depreendo por filosofia. Mas, Há, o desprendimento é só a minha melhor fuga. E dela, já estou fugindo, neste eterno caça ao rato, do gato, do cachorro, do elefante, da girafa, do peixe... Nesta seqüencia improvável que somente o viver no mostra que é verdadeira.<br />
<br />
A minha pequena tristeza agora, revela-se iminência de desespero.<i><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-large;"> (imagens)</span></i><br />
Boa noite...<br />
Encararei a cama...Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-78057202950793340682009-11-23T18:51:00.000-08:002009-11-23T18:51:06.572-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEpqMYdPavStzZtKvP6c_so87OsQJyKwDPOw5tRCRUJJsVMAGGfebxnag2J36YsQUD6Qi5rZudsxBKCkOccrlbMRujbtE5oF967ySRko5Xrf7I581dHqboLdOhTQLEWLtpSEqVV0uS17E/s1600/cool+(488).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEpqMYdPavStzZtKvP6c_so87OsQJyKwDPOw5tRCRUJJsVMAGGfebxnag2J36YsQUD6Qi5rZudsxBKCkOccrlbMRujbtE5oF967ySRko5Xrf7I581dHqboLdOhTQLEWLtpSEqVV0uS17E/s320/cool+(488).jpg" width="320" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Parto de agora a um novo desdobramento. </span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Ele é este extremo.</span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><br />
</span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Negando a poética</span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Abstraindo a ilusão</span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Refutando a metáfora</span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Aceitando a dor da verdade.</span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><br />
</span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><br />
</span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><br />
</span></span><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span style="color: #cc0000;">Ai!</span></span></b></span><br />
</div>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-68307757517302713142009-11-23T18:42:00.000-08:002009-11-23T18:42:10.537-08:00RASCUNHOEstas frases estão perdidas para sempre. A escrita é por si só, falida. <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">É uma mentira tudo que escrevo</span>. <span style="color: red;">Nada</span> dela desdobram-se: os sentimentos, acontecimentos, dia-a-dia, pensamentos e resoluções. Ah... A ficção...<div><br />
</div><div>Como encantam-me estes entre meios das palavras, as metáforas mal feitas e as linhas escancaradas em desdobramentos... Contentamento contemporâneo? Fracasso literário? Ah, <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Tezza</span>, me diga, o que sou eu? <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Torno-me</span> o Trapo? Ou faz-me a verdade das suas frases? <span class="Apple-style-span" style="text-decoration: line-through;">Mas, então, acabo por aqui.</span></div><div><br />
</div><div>Mas as linhas...<b> não!</b> Logo dignifico-me em esforços por linhas... Ou seriam expressões? Tenho algo para exprimir? Se estou acabada ali, <i>aqui sou o quê</i>? A psicanálise está me latejando agora, a voz dela... Ela diz: O que seria você? Os seus primeiros atos ou o a sua dita mudança...? AQUELA PERGUNTA QUE PAIRA ATÉ HOJE!</div><div><br />
</div><div>Rascunho inútil todos os pensamentos... Agora que a minha letra cala. Ela não mais significa a raiva, decepção ou felicidade... Ela é. Sozinha, sai dos meus dedos direto para a tela latejante... E ali fica. SOFTWARE. A um passo de ser apagada... A um segundo de exprimir algo, mas ainda, o meio...</div><div><br />
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</div><div> </div>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-37037101236286485992009-10-31T07:05:00.000-07:002009-10-31T07:05:23.087-07:00Inseridos numa sociedade em que você é menor que um nome. O nome, que é formado por várias pessoas, lucra mais que as pessoas que nele fazem-no existir. Tão satírico quanto os risos abestalhados das figuras estúpidas dos homens capitalistas com seus charutos e sua enorme pança sentados em um morro de dinheiro, é a verdade da sociedade que se julga democratizada enquanto é dominada por boatos e achismos. Enfrentando todo segundo os behavorismos associados a si e nem se quer para se perguntar... porque eu estou aqui, dentro deste escritório por 8 horas por dia?<br />
Os benefícios são inúteis quando você está atrás de dinheiro e submete-se a esta escravidão sem esperar experiências, quem dera sabedoria... O elogia do trabalho vira-se somente você sentado em cima do monte de dinheiro com o charuto na mão! E todos nós sentados em cima dos nossos montes...<br />
<br />
Se temos um cérebro que demora 20 anos para ficar formado completamente, porque o gastamos dizendo: 'senhora, posso lhe ajudar?' ...Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-8445934032816897242009-10-20T16:31:00.000-07:002009-10-20T16:31:15.137-07:00Tic Tac ToeA arte que tentávamos representar era esta: impossível de ser apresentada em uma folha de papel. Quanta inocência achar que ela aconteceria de ser funcional. Revelou-se entretanto moral e incoerente com tudo que me passou pela mente.<br />
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Riscos, manchas ou luzes, meus pensamentos viram e reviram.<br />
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O vômito viraria um sketch...Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-36184744924111909652009-10-12T19:58:00.000-07:002009-10-12T19:58:32.212-07:00hahahahO animal ainda reclama. Engraçado como ele é diminuto em tantas escalas. Seria sua posição um influente nestas miudezas? Mas uma coisa era certa: seu pinto andava mais brocha que seu humor.<br />
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Assim castigado pelo prazer e pela fome fixou os olhos nas formigas. Tão pequenas e tão fortes! Cheias de vida, carregando sua folha para lá, voltando de braços vazios para encher um pouco mais. Lutavam e lutavam.<br />
O animal emocionou-se. Levantou-se e fitou em volta.<br />
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Podia comer!<br />
Podia caçar!<br />
Nada o podia deter.<br />
Uivou alto e saracoteou pela relva.<br />
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Coitado... Esqueceu-se que formigas vivem somente alguns meses...Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-70026818599048352652009-10-12T13:58:00.000-07:002009-10-12T13:58:08.642-07:00O animal corre acuado! Amedrontado pelos seus fantasmas! Chora e sua frio, seus pêlos caem e o uivo é doloroso. Todos sabem que o animal é fraco, nasceu da terra arenosa e dali só deu errado. Todos riem quando ele tenta se mostrar, e todos zombam quando ele tenta atacar.<br />
<br />
Pobre animal, não nasceu pra sua própria natureza. Pobre animal!<br />
De fome morrerá. Não nasceu pra caçar.Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-82028672822184685372009-10-12T08:42:00.000-07:002009-10-12T08:42:38.189-07:00<div>libido?</div><div><br />
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</div>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-71042328168685260672009-10-07T14:53:00.000-07:002009-10-07T14:53:32.858-07:00Das organizações às paixões e, enfim, quedando em cachorro.Conversando na lambreta, o grito levado pelo vento (matéria transparente). Um choque contra um ciclista em uma bicicleta de bambu. Como o sangue fica engraçado contra o asfalto! Parece água... uma simples chuva. Osso, carne, mente, alma e celular simplesmente arranjados no chão, assemelhando-se a uma obra de arte construtivista.<br />
-ATO NUMERO UM! <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">O ser número de ser</span><span class="Apple-style-span" style="text-decoration: line-through;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">ie</span></span>: 09131004.<br />
-Obra de arte? Causalidade? Parece-me perfeitamente normal! Vejo disso todos os dias.<br />
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Sussurra o enorme elefante parado na próxima árvore: "Alguém chame DR. HOUSE! Mas se ele não estiver, pode ser a <i>ave maria</i>! "<br />
-Deus é tão bom, num é meismo?<br />
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E lá se vão, partes por partes, um por um, num ritmo acelerado, curiosos, pronto para ver se a obra do homem é tão boa quanto a da biologia. O coração fora juntado a cabeça e da cabeça fez-se um outdoor. No local das outras partes um chip. No local do intestino... Activia tá ótimo! No lugar das mãos um mouse e das orelhas, fones de ouvido com mais de 1TB só de músicas indianas.<br />
Acordou e não viu com seus olhos, mas sim com enormes lentes de contato que gravavam e filmavam. Descobriu aos poucos que o seus amados seios estavam transformados em uma armadura rígida. Nada, nem mesmo um tiro a laser retiraria o chip dentro de si.<br />
<br />
Choraria... Se tivesse olhos. Riria se tivesse laringe. Mijaria se tivesse urina. Enlouqueceria... Se não tivesse prozac. Ligou para seu namorado (seu celular estava intacto). Sua cabeça doeu. Era seu coração batendo.<br />
Ele não atendeu. Estava por aí, vendo se achava uma ou outra formiga pelo chão!<br />
O êxtase do momento a fez dormir.<br />
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Acordou com um buquê de pacotes de energia ao seu lado. Sorriu. Dormiu.<br />
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Acordou e descobriu que no lugar de seu cóccix tinha um rabo. No lugar de todos os seus membros robóticos havia somente pelos.Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-40756607686810927262009-10-07T14:34:00.000-07:002009-10-07T14:34:01.611-07:00Snow Patrol<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"></span><br />
<div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #555555; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">You could be happy and I won't know<br />
But you weren't happy the day I watched you go<br />
And all the things that I wished I had not said<br />
Are played on loops 'till it's madness in my head<br />
</div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #555555; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Is it too late to remind you how we were?<br />
But not our last days of silence, screaming, blur<br />
Most of what I remember makes me sure<br />
I should have stopped you from walking out the door<br />
</div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #555555; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">You could be happy, I hope you are<br />
You made me happier than I'd been by far<br />
Somehow everything I own smells of you<br />
And for the tiniest moment it's all not true<br />
</div>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-71653254370410915932009-10-03T12:07:00.000-07:002009-10-03T12:07:29.176-07:00Poesia?Tantas pesquisas, discussões indescritíveis, fatos exatos e ciência forte...<br />
Porém a ciência por si está saturada de pilares fracos e magros. Para ficar de pé chama a parede... E torna-se um enorme muro emburrecedor. <br />
Somos esta sociedade de boca aberta frente esses muros enormes, olhando para cima e tropeçando nas pedras. Apagaram de nós os horizontes e nos sufocaram em uma bolha de mídia.<br />
<br />
Quem daqui saiu desta bolha?<br />
Quem daqui quer sair?<br />
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Vamos escalar o muro...<br />
Derruba-lo talvez...Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-33925857847019406252009-09-30T14:58:00.001-07:002009-09-30T15:05:19.108-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDp9QHxvD5y26Y5rx16p06fv-gAa0O1H1W_crDnHe_eaz6iIwByMNU6keKHmhDQJUPghBdYFNPir3tDCXy52mMvXF5yTzRwSyAitE5q2yCINw2Vp-PC3HsONiLdx3vDSURJLq30vzZFxk/s1600-h/thiagoooooo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDp9QHxvD5y26Y5rx16p06fv-gAa0O1H1W_crDnHe_eaz6iIwByMNU6keKHmhDQJUPghBdYFNPir3tDCXy52mMvXF5yTzRwSyAitE5q2yCINw2Vp-PC3HsONiLdx3vDSURJLq30vzZFxk/s320/thiagoooooo.jpg" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-877655640570557349.post-31263810058444915592009-09-30T14:42:00.000-07:002009-09-30T14:42:55.166-07:00Ela jogou suas coisas no chão, sentou no meio fio e descansou sua cabeça pesada nas mãos. A confusão embaralhando os sentimentos por completo e o que antes era claro tornou-se surreal. Todos os esforços de ser melhor não se justificaram. Não existe o melhor e o pior, nem o belo nem o feio... Entretanto as transformações foram concebidas como necessárias.<br />
<br />
Não o são.<br />
<br />
<i>(nem talvez, nem porque. Simplesmente NÃO)</i><br />
<br />
Libertou-se então do peso da sua mediocridade.<br />
Sorriu para ele quando a abraçou. Sentiu o calor dele mesmo no frio, mesmo na lajota, mesmo através de blusas de lã...Angellina Moraleshttp://www.blogger.com/profile/08825427983035321573noreply@blogger.com0