terça-feira

" Seu celular já está desligado a dias. A voz do seu amado já é alpha demais, o choro do bebê familiar demais. Se sumisse e fosse feliz, iria para o céu?
Que céu pode haver melhor que um inferno montanhoso sem comida? O conforto do seu carro e seu tapete é igual todo dia."
"Entrega o relatorio cheio de poréns, não sabe mais escrever satisfatoriamente, nem parece mais a jornalista que já foi. Não há mais um espaço vazio na sua prateleira para o terceiro prêmio. No lugar há uma cafeteira."
"Já que a sede bate tão forte em dias como este, já bebe de golão do gargagalo, quase se afoga com água mineral, e foge, foge pra morte mais próxima procura, sabe-se lá o que, uma bóia de hidrogênio...

Flutua, flutua..."



(pega minha mão)

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