quinta-feira

A poesia não passará de um quadro:

Cabeças viradas, um rasgo, um precipício que diz: NÃO!
Aí então as cores. Elas chegam fazendo graça, de cantinho e no fim juntam-se dramáticas, berrando o "SIM!".
Nesse introspecto das linhas falo do limite da razão humana. Insiste em não transpor o máximo de tolerância. E vemos que a mesma é só um eufemismo para falarmos do "não-preconceito".
Porque aceitar é difícil?

Então acabo na assinatura datada.
Aqui está o apego.
Lá está o fluido.

Aqui eu tenho.
Lá eu deixo.

Aqui vão histórias.
Lá acontecem.

Aqui eu cato.
Lá eu ponho.

Cochilo.
Trabalho.

Oprimida.
Expresso

contraio.
EXPANDO.
O sol ferve.
Ferveu a paciência e os segundos do meu dia.
Passou o coador nos sentimentos e escoou o liquido nobre do cansaço.

Agora estou isso, alongando-me no quintal, passando o tempo na sombra e vendo se tudo irá acontecer...
Assim que o sol se por.